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Extração de dente no tratamento ortodôntico - StudioUno Odontologia - Brasília/DF

A necessidade de extrair um dente pode surgir das mais diversas situações, como cáries, tratamento de canal mal feito, doenças gengivais e fraturas.

Mas você sabia que, em alguns casos, é preciso fazer a extração de um dente para chegar ao objetivo final da Ortodontia? Sim. A depender da situação, pode haver a necessidade de remover um dente para colocar o aparelho.

Mas não fique com medo. Isso é feito para que seja possível um tratamento ortodôntico com sucesso e que você tenha um novo sorriso.

Se essa é uma situação que gera dúvidas para você, vamos te explicar nesse post em quais ocasiões é necessária a extração. Vem com a gente que te explicamos!

Quando é preciso extrair dentes para usar o aparelho ortodôntico?

A indicação de extração para uso do aparelho é por conta de não haver espaço na boca.

Então, os dentes podem ficar apinhados e não haver lugar para onde possamos movimentá-los e corrigir a posição.

Esse apinhamento acontece porque há uma grande diferença entre o tamanho dos dentes e da base óssea.

As extrações, além de serem necessárias para conseguir diluir o apinhamento, têm indicação de possibilitar a correção da posição dos dentes visando uma oclusão adequada e equilibrada.

Nesses casos, é feita uma mecânica que chamamos de distalização, justamente para criar espaços entre os dentes.

Além do apinhamento, a necessidade de extrair um dente pode aparecer em casos de pacientes que são biprotusos (dentes e arcadas muito para frente e maior exposição gengival). Para resolver o problema, é preciso “jogar” os dentes para trás.

Para pacientes que chamamos de Classe II, que têm a parte superior dos dentes para frente, pode ser preciso de espaço para colocar os dentes para trás também.

E em um classe III, que têm a parte superior para trás, é necessária a extração dos dois prés molares inferiores para corrigir e empurrar os dentes inferiores para trás.

Em relação à idade, i tratamento com extração é otimizado no paciente mais jovem porque o metabolismo desse tipo de paciente é mais favorável a isso.

E é sempre bom lembrar que o problema não se autocorrige com o tempo. Pacientes com mais de 60 anos fazem o tratamento para corrigir uma Classe II, por exemplo.

O acompanhamento desde pequeno ajuda a indicar um aparelho ortopédico para conseguir extrair daquele tipo de paciente o melhor crescimento dos maxilares possível.

Ainda assim, mesmo o paciente que sempre teve acompanhamento, vai precisar do tratamento com extração para corrigir o sorriso.

Quais os dentes mais comuns a serem extraídos para o tratamento ortodôntico?

Geralmente, os dentes mais comuns a serem extraídos são os pré-molares ou sisos. Mas isso não é via de regra. Há casos em que ambos podem precisar ser extraídos para que se conclua o tratamento ortodôntico.

Esses dois dentes são os mais comuns porque a extração do siso não prejudica a mastigação (quando se tem a dentição completa).

Em relação aos pré-molares, sempre gostamos de repetir que vai depender muito do caso, mas extrai-se normalmente 4 deles.

E por que os pré-molares? Porque temos 8 na boca. Ao fazer a extração de 4 deles, ainda sobram mais 4.

Portanto, não tem problema de mastigação nem comprometimento estético por isso.

Dentes na Arcada Dentária - Clínica Odontológica StudoUno - Brasília-DF

Lembremos sempre que cada caso é um caso e somente o dentista poderá indicar qual o tratamento mais adequado.

Tipos de mordida influenciam no tratamento

No tratamento ortodôntico, o tipo de mordida influencia diretamente na escolha do tratamento para alcançarmos o objetivo final, que é deixar o sorriso mais bonito e os dentes alinhados.

As classificações dos tipos de mordida são três, divididas em classes: I, II e III. Vamos explicar cada uma delas.

Tipos de mordida: Classe I, Classe II e Classe III - StudioUno Odontologia - Brasília/DF

  • Classe I: pessoas que se enquadram nessa classe possuem o sorriso normal. Nesses casos, há o “encaixe” do primeiro molar superior e o inferior, como na imagem acima.
  • Classe II: são pessoas que tem a parte superior para frente e o rosto dela fica “bicudo”. Nesse caso, o primeiro molar superior está para frente do primeiro molar inferior. Casos de sorriso gengival são muito característicos de pessoas nessa classe. Além disso, o paciente pode ter um excesso de projeção da maxila. Há casos onde a ortodontia precisa ser aliada a uma cirurgia ortognática, que corrigirá esses casos de queixo muito para trás. Esse é um procedimento cirúrgico que trata de reposicionar as estruturas ósseas da face.
  • Classe III: aqui, o primeiro molar superior está muito para trás em relação ao primeiro molar inferior. Com isso, as pessoas dessa classe ficam “queixudas”. Mas o problema não se restringe apenas ao queixo. O classe III pode ter uma deficiência de maxila, que é o mais comum. Como nos casos de Classe II, aqui também pode ser indicada uma cirurgia ortognática. O procedimento servirá para corrigir esse caso de queixo muito para frente.

Tratamento ortodôntico com mini-implante e miniplaca

Em alguns casos, junto à extração do dente para o tratamento ortodôntico, será preciso colocar um mini-implante ou uma miniplaca para alcançar os objetivos do tratamento.

Esses dispositivos são chamados de ancoragem esquelética. Eles têm a finalidade de otimizar as mecânicas do aparelho, chegando a melhores resultados e em menor tempo.

Esses dispositivos são usados junto com o aparelho e removidos ao término do tratamento ou quando as mecânicas almejadas são concluídas.

A miniplaca serve de apoio para fazer toda a distalização (criar espaço entre os dentes).

Já o Mini-implante é um pequeno parafuso, semelhante a um “piercing”, fixado no osso e gengiva.

A instalação e a remoção são simples e rápidas. Apesar do nome “implante”, não tem relação alguma com o implante dentário.

Mini-implante e miniplaca no tratamento ortodôntico - StudioUno Odontologia - Brasília/DF

Portanto, somente o aparelho ortodôntico e a extração do dente, se for o caso, podem não ser suficientes para se atingir os objetivos. Por isso, o tratamento desses casos podem ser necessários usar esses dispositivos.

Vale lembrar que em alguns casos, com o uso das miniplacas, é possível evitar as extrações dentárias.

Por isso, se o paciente tiver o espaço do siso suficiente para fazer essa distalização, se torna possível fazer o tratamento ortodôntico sem extrair nenhum dente.

Conclusão

Agora você já sabe que nem sempre é preciso extrair um dente ou mais dentes quando precisamos alinhá-los na boca e deixar o seu sorriso mais harmônico e bonito.

Porém, em algumas situações isso será necessário para que se chegue aos objetivos da Ortodontia. Principalmente quando não há espaço na boca para movimentar os dentes.

Já escrevemos em outra publicação aqui no nosso blog sobre os tipos de aparelho ortodôntico e quais as indicações. E sempre é bom lembrar que a indicação do tratamento independe da idade.

Por mais que os jovens sejam mais lembrados ao usar aparelhos ortodônticos, pessoas mais velhas também passar pelo tratamento sem problema algum. O foco é que você fique com o sorriso que sempre sonhou.

Uma avaliação minuciosa do caso é importantíssima para definir o tratamento mais adequado e que terá os resultados mais satisfatórios para você!

Portanto, não está satisfeito com o seu sorriso?

Agende uma avaliação e, se tiver alguma dúvida, entre em contato conosco ou deixe um comentário abaixo! 😉


Dra. Ana Mascolo

Dra. Ana Mascolo

Dentista especialista em Ortodontia da Clínica StudioUno Odontologia

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